A arginina é um aminoácido importante para o organismo, pois fortalece o sistema imune, melhora a cicatrização, além disso, ajuda a melhorar o desempenho muscular e facilitar o ganho de massa magra.
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A arginina pode ser encontrada em vários alimentos, como frango, peixes, nozes, castanhas, feijão ou cacau e, por isso, pode ser consumida naturalmente através da alimentação.
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Além disso, a arginina também é encontrada em lojas de suplementos em pó e na forma de cápsulas, mas que devem ser usados somente com a indicação e orientação do nutricionista ou médico.
Para que serve e benefícios
Os principais benefícios e indicações da arginina são:
1. Ajuda no ganho de massa muscular
A arginina favorece o aumento do fluxo de sangue nos músculos, ajudando na melhora da força e resistência muscular, e no ganho de massa muscular.
Além disso, a arginina também atua no combate aos radicais livres, que podem interferir no processo de ganho de massa muscular.
Embora o suplemento de arginina seja usado para o ganho de massa muscular, não existem evidências científicas que comprovem este possível benefício.
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2. Previne a fadiga muscular
A arginina estimula a produção de óxido nítrico, substância que dilata os vasos sanguíneos e melhora o fluxo de oxigênio e nutrientes para os músculos, contribuindo para o aumento do desempenho e a prevenção da fadiga muscular
A arginina também pode ajudar a reduzir o lactato muscular, substância associada à fadiga durante o exercício, mas seu efeito pode variar conforme a dose e o tempo de uso da arginina.
3. Melhora a imunidade
A arginina contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico, por melhorar a atividade das células de defesa, como linfócitos e macrófagos, que agem no combate a infecções.
4. Ajuda na cicatrização
A arginina possui ação anti-inflamatória e ajuda no metabolismo das células, promovendo a formação de colágeno e a regeneração dos tecidos, o que favorece a cicatrização.
No entanto, ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar esses efeitos em diferentes tipos de feridas e condições.
5. Fortalece e hidrata os cabelos
A arginina é um dos aminoácidos que compõem a queratina, uma proteína que é a responsável por manter os fios mais resistentes e hidratados.
Assim, o consumo de alimentos ricos em arginina pode ajudar a deixar os cabelos mais fortes e hidratados.
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6. Pode auxiliar no tratamento da impotência
O aminoácido arginina aumenta a produção de óxido nítrico, que tem o efeito de dilatar os vasos, ajudando na ereção e na sua manutenção, ao permitir que mais sangue chegue ao órgão.
Em alguns casos, o médico pode recomendar o uso de suplementos de arginina para complementar o tratamento da impotência. No entanto, ainda são necessários mais estudos para confirmar a eficácia da arginina no tratamento da impotência.
7. Poderia tratar o câncer
Alguns estudos sugerem que a arginina poderia promover a eliminação de radicais livres, ajudando no tratamento do câncer.
No entanto, ainda são necessários estudos mais completos e em seres humanos, para avaliar este possível benefício da arginina.
Arginina aumenta a testosterona?
Atualmente, não existe evidência científica de que a arginina aumenta a testosterona de forma significativa em pessoas saudáveis.
Alguns estudos indicam possíveis benefícios da arginina em homens com impotência, mas os resultados ainda são inconclusivos. Por isso, são necessários mais estudos completos para confirmar se existe relação entre a arginina e o aumento da testosterona.
Leia também: Como aumentar a testosterona: 6 dicas infalíveis tuasaude.com/como-aumentar-a-testosterona
Alimentos ricos em arginina
Alguns alimentos ricos em arginina são:
- Carnes, como bovina, frango, peru e peixe;
- Leguminosas, como feijão e lentilha;
- Oleaginosas, como nozes e castanha-do-pará;
- Sementes, como de gergelim e abóbora.
Além disso, a arginina também é encontrada no cacau, no leite e derivados, como iogurte e queijo. Veja a lista completa dos alimentos ricos em arginina.
O consumo de arginina deve fazer parte de uma alimentação saudável e equilibrada, orientada pelo nutricionista, conforme as necessidades nutricionais e o estado de saúde de cada pessoa.
Suplementos de arginina
A arginina, também chamada de L-arginina, é um aminoácido não essencial, ou seja, o corpo humano pode produzir a partir de outros compostos, não sendo necessário a suplementação para pessoas com uma alimentação equilibrada.
No entanto, em casos específicos e raros, como quando o corpo não produz arginina em quantidade suficiente devido a um problema de saúde, o suplemento pode ser prescrito pelo médico ou nutricionista.
Alguns estudos também têm investigado o uso de suplemento de L-arginina para condições como hipertensão pulmonar, disfunção erétil ou cicatrização de feridas, porém as evidências ainda são limitadas.
Como tomar
O suplemento de arginina pode ser encontrado em pó ou em cápsula, sendo sua recomendação diária de até 3,8 gramas do suplemento em pó, que deve ser diluído em água, ou 1 a 2 cápsulas até 3 vezes ao dia.
No entanto, é importante que o nutricionista ou médico seja sempre consultado, para avaliar a recomendação da quantidade e do modo de uso mais adequado deste suplemento.
Possíveis efeitos colaterais
A arginina geralmente não causa efeitos colaterais quando utilizada em doses moderadas. No entanto, doses superiores a 10 g/dia podem causar desconforto gastrointestinal, diarreia, náusea e redução da pressão arterial.
Quem não pode usar
A suplementação com arginina não deve ser usada por pessoas que tenham deficiência de GAMT, uma condição genética onde não ocorre uma conversão adequada da arginina em creatina, podendo levar a sérias complicações.
Além disso, o suplemento de arginina deve ser evitado por pessoas que sofreram infarto recentemente ou têmalguma doença renal, ou com pressão arterial baixa, já que pode reduzi-la ainda mais.
A arginina pode interagir com remédios como anti-hipertensivos, anticoagulantes e para diabetes. Nestes casos, a pessoa só deve usar o suplemento de arginina com a indicação do médico.
Por não haver informações suficientes sobre a segurança do seu uso, o suplemento de arginina também deve ser evitado também por mulheres grávidas ou amamentando, e por crianças.
